Sometimes all I want to say is a song.
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29.6.10
22.6.10
Reencontrando a minha tolerância
Tolerância e paciência são qualidades que eu preciso melhorar em mim. Eu sempre achei que uma coisa não existe sem a outra. Se você é paciente, logo você é tolerante e vice-versa. A tolerância precisa do ritmo, tempo e compreensão que só a paciência é capaz de proporcionar.
Consciente da minha deficiência tenho me esforçado para desenvolver estes dois aspectos na minha personalidade.
Primeiro analisando, concluí que a maioria das vezes a intolerância é vinculada a um histórico de experiências vividas, geralmente traumáticas. O que, de certa forma, é o meu caso.
Quando situações desagradáveis se repetem, consciente e inconscientemente vinculamos os elementos envolvidos (pessoas, coisas, qualquer coisa) a algo ruim. E assim passamos a generalizar e pre-julgar. E tentamos bloquear tudo o que possa nos expor a essa lembrança.
No pequeno mundo de Juliana (e de outros intolerantes mundo afora) isso é apenas uma situação frustrante, embaraçosa, por vezes triste... Mas no mundo Planeta Terra, isso é o início de guerras, mortes, injustiça. A feiúra humana também é baseada na intolerância.
Então, enfrentando esse lado meu que eu admito ter e que reconheço é muito feio, tenho aprendido muito.
Primeiro de tudo: verdades absolutas devem ser, sempre, pelo menos uma vez, questionadas.
Segundo: ninguém, ou cerca de 98,9% das pessoas no mundo é totalmente boa ou ruim. Sempre espere até ver o lado bom de alguém. Com paciência ele sempre aparece.
Quarto: enxergue-se. Quantos erros, quantos defeitos e também, quantas qualidades você tem?
Quinto: não ignore, não recue. Se incomode, reflita e ache respostas.
Sexto, sétimo, oitavo... a lista ainda está em construção.
Porém, até agora o que eu tenho já é o bastante pra eu mudar a minha percepção e me sentir muito mais predisposta a dar uma chance para os outros e para mim mesma.
E preste atenção às coincidências repetidas. Pode ser o Universo alertando para uma questão que você precisa resolver. E enquanto você não enfrentá-la, ela nunca irá desaparecer.
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Consciente da minha deficiência tenho me esforçado para desenvolver estes dois aspectos na minha personalidade.
Primeiro analisando, concluí que a maioria das vezes a intolerância é vinculada a um histórico de experiências vividas, geralmente traumáticas. O que, de certa forma, é o meu caso.
Quando situações desagradáveis se repetem, consciente e inconscientemente vinculamos os elementos envolvidos (pessoas, coisas, qualquer coisa) a algo ruim. E assim passamos a generalizar e pre-julgar. E tentamos bloquear tudo o que possa nos expor a essa lembrança.
No pequeno mundo de Juliana (e de outros intolerantes mundo afora) isso é apenas uma situação frustrante, embaraçosa, por vezes triste... Mas no mundo Planeta Terra, isso é o início de guerras, mortes, injustiça. A feiúra humana também é baseada na intolerância.
Então, enfrentando esse lado meu que eu admito ter e que reconheço é muito feio, tenho aprendido muito.
Primeiro de tudo: verdades absolutas devem ser, sempre, pelo menos uma vez, questionadas.
Segundo: ninguém, ou cerca de 98,9% das pessoas no mundo é totalmente boa ou ruim. Sempre espere até ver o lado bom de alguém. Com paciência ele sempre aparece.
Quarto: enxergue-se. Quantos erros, quantos defeitos e também, quantas qualidades você tem?
Quinto: não ignore, não recue. Se incomode, reflita e ache respostas.
Sexto, sétimo, oitavo... a lista ainda está em construção.
Porém, até agora o que eu tenho já é o bastante pra eu mudar a minha percepção e me sentir muito mais predisposta a dar uma chance para os outros e para mim mesma.
E preste atenção às coincidências repetidas. Pode ser o Universo alertando para uma questão que você precisa resolver. E enquanto você não enfrentá-la, ela nunca irá desaparecer.
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11.6.10
Cheguei a conclusão de que sinto um bem estar inexplicável em me perder pelo mundo.
Como se eu nunca tivesse existido antes, como se por um momento eu pudesse ser qualquer coisa.
A maioria das vezes eu escolho ser vento. Silencioso e imprevisível. Faço de conta que posso ir aonde quiser. E vou, em pensamento e energia. Fecho a janela do quarto, apago a vela do bolo, realimento o fogo que tá quase apagando, despenteio o cabelo pra depois repousar e morrer num cangote.
E quando eu quero descansar de ser vento me transformo em pensamento.
Pensamento abre baú, assiste filmes, ouve músicas e vai aonde quiser sem sair do lugar.
Mas tem horas que ele vai, vai, vai e não quer mais voltar.
Fica teimoso, insistente e faz birra. Eita sujeitinho indomável!
Aí, pra botar um pouco de ordem, peço ajuda pra razão e coloco tudo de volta em seu lugar. Passado na gaveta, presente na estante e futuro na folhinha do calendário. Mas a razão também não gosta muito de ser contrariada. Aí, de mansinho, me transformo em distração.
Só assim pra conviver com a razão. Divido o tempo entre as coisas práticas e o lazer e paro de vez enquando pra ouvir o que a razão tem a dizer. Cá entre nós, tem horas que ela é muito chata e outras não entendo o que fala. Dizem que ela tem fórmulas e estudos de caso pra explicar quase tudo.
Quase tudo. A razão não entende de amor. Sabe explicar, mas nunca sentiu o que é saudade. Sabe julgar, mas não sabe perdoar. Sabe as regras do jogo, mas não torce pra um time. É previsível, não gosta de artes e não tem senso de humor. Mas principalmente, a razão é incapaz de explicar todos os milagres de uma força muito maior, que alguns chamam de Deus...
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Como se eu nunca tivesse existido antes, como se por um momento eu pudesse ser qualquer coisa.
A maioria das vezes eu escolho ser vento. Silencioso e imprevisível. Faço de conta que posso ir aonde quiser. E vou, em pensamento e energia. Fecho a janela do quarto, apago a vela do bolo, realimento o fogo que tá quase apagando, despenteio o cabelo pra depois repousar e morrer num cangote.
E quando eu quero descansar de ser vento me transformo em pensamento.
Pensamento abre baú, assiste filmes, ouve músicas e vai aonde quiser sem sair do lugar.
Mas tem horas que ele vai, vai, vai e não quer mais voltar.
Fica teimoso, insistente e faz birra. Eita sujeitinho indomável!
Aí, pra botar um pouco de ordem, peço ajuda pra razão e coloco tudo de volta em seu lugar. Passado na gaveta, presente na estante e futuro na folhinha do calendário. Mas a razão também não gosta muito de ser contrariada. Aí, de mansinho, me transformo em distração.
Só assim pra conviver com a razão. Divido o tempo entre as coisas práticas e o lazer e paro de vez enquando pra ouvir o que a razão tem a dizer. Cá entre nós, tem horas que ela é muito chata e outras não entendo o que fala. Dizem que ela tem fórmulas e estudos de caso pra explicar quase tudo.
Quase tudo. A razão não entende de amor. Sabe explicar, mas nunca sentiu o que é saudade. Sabe julgar, mas não sabe perdoar. Sabe as regras do jogo, mas não torce pra um time. É previsível, não gosta de artes e não tem senso de humor. Mas principalmente, a razão é incapaz de explicar todos os milagres de uma força muito maior, que alguns chamam de Deus...
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