24.7.09

Precisão

...



Quero braços familiares,
palavras de boca justa,
que me alcancem
e acalmem
Ouvidos que caibam,
meu silêncio,
minhas divagações
e sonhos
Que seja destinado
a ser, em si,
começo sem fim
Quero o gesto
que se espelha
no que sente,
sem olhos cegos,
mas fechados
por breves instantes
Onde a alma nua
se mostra
e a confiança,
una
Quero, sem distância,
quem mais preciso,
e que este,
sem paralisia
do ego,
também precise
de mim.



...

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