16.5.09

O mesmo vento que apaga uma chama...

A gente escolhe as pessoas pelas qualidades, mas são os defeitos que pesam na convivência diária.
Ame os defeitos! Alguém consegue fazer isso?
Você pode construir uma relação com muito cuidado, respeito, carinho, fazer tudo certinho e de uma hora pra outra, por uma única pisada fora do quadrado, o sonho vira pesadelo. Todo mundo erra.
Relações sustentadas apenas na diversão, prazer e outras coisas boas da vida, são vazias. O conflito (sem extrapolar) aprofunda o conhecimento sobre o outro.
É na hora do aperto que se conhece alguém (e a si mesmo também).
Exercer o amor, a compreensão e o respeito é muito fácil quando está tudo bem. Mas preservar todos esses sentimentos numa crise, ah! Isso sim tem valor.
Eu sei do que eu gosto, mas e do que não gosto? Como lido com isso? Claro que é muito mais trabalhoso.
E se a gente acha que o trabalho não vale o esforço, ignora, esquece, fere com o silêncio.
Mas essa preguiça e falta de vontade em lidar com algo que não se gosta em alguém que a gente gosta, demonstra falta de humildade e pouca (ou nenhuma) consideração.
O conflito pode ser unificador e devolver o equilíbrio. O silêncio ou as palavras fáceis deixam as relações frouxas, enfraquecidas.
Existem chamas que se apagam com o vento. E existem aquelas que se mantêm.
O vento é o mesmo. As chamas é que são diferentes.




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